Muitas vezes quando reunimos os amigos e a família para uma pizza deixamos sobre a mesa um menu com todos os sabores que serão preparados. Aliás, costumamos batizar nossas pizzas com nomes que lembrem as pessoas em quem elas foram inspiradas ou, então, lugares de que gostamos muito.

Fizemos isso, por exemplo, ao preparar a pizzada que compartilhamos com vocês aqui.

Além das tradicionais pizzas, fizemos questão de deixar o menu à disposição dos convidados em diversas outras situações, não somente ao receber com a mesa posta, como também ao organizar tudo em um buffet.

Para quem quiser repetir a ideia em casa, hoje nosso presente é um menu bem delicado e lindo de morrer, para baixar, imprimir e preencher com o cardápio do dia e da noite.

download é free. Basta clicar na imagem abaixo e salvar a que vai abrir após o clique. Recomendamos imprimir em papel com gramatura de pelo menos 180g.

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À mesa, ele pode ser disposto sobre um marcador de lugar ou um porta menu específico, como este aqui by Tania Bulhões. Só não deixe de incluir a identificação dos pratos com uma caligrafia bem bonita!

O menu que compartilhamos com vocês hoje é mais um para o conjunto mais fofo de goodies que vocês podem baixar por aqui. Ele é formado pelo cartão de agradecimento, o Save The Date, o Checklist para se preparar para receber e o Placement Card. Cada um dos itens em rosa é um link direto para que os demais goodies possam ser baixados.

Esperamos que gostem! E para vários pratos deliciosos para completar o menu, basta clicar aqui ou diretamente em nossa seção “Cozinha”.

Um beijo!

Adoramos ser surpreendidas, conhecer coisas novas e nos encantar com elas. O Goivo – essa delicada flor que usamos pela primeira vez ao preparar esta mesa aqui para o nosso Dia dos Namorados – foi certamente uma dessas gratas surpresas.

E não fomos só nós que nos apaixonamos perdidamente pelos belos e delicados Goivos. Nosso querido colunista e amigo, Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, também virou fã de carteirinha e hoje nos presenteou com várias informações interessantes sobre eles.

Vale muito a pena conferir! Vamos lá?

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O Goivo é nativo da região do Mediterrâneo. Trata-se de uma flor perfumada, que pertence à família Brassicaceae, popularmente conhecida como a família das crucíferas, a mesma do repolho ornamental – sobre o qual já falamos aqui – da mostarda, do brócolis, da couve e da couve-flor.

Seu nome científico, Matthiola incana, homenageia o médico e botânico italiano Pier Andrea Mattioli. Por esta razão, o Goivo também é conhecido como Matióla.

Famoso por suas belas inflorescências, o Goivo pode ser encontrado em tons de branco, rosa, vermelho e violeta, além de diversos outros tons híbridos.

As flores podem ter as pétalas simples ou dobradas e costumam exalar um intenso perfume, mais acentuado durante a noite. Trata-se de uma flor que apresenta boa durabilidade após ser colhida, o que a torna uma excelente flor de corte. Ela também é bastante utilizada em projetos paisagísticos, principalmente como bordadura.

Uma utilidade menos conhecida do Goivo é na culinária. Embora sejam pouco usadas nesta forma aqui no Brasil, as flores do Goivo são comestíveis e ricas em nutrientes, apresentando um sabor entre o picante e o doce.

As sementes do Goivo devem ser plantadas no outono, para florescerem na primavera. A flor aprecia solos ricos em matéria orgânica e bem drenados. O cultivo deve ser feito preferencialmente em regiões de clima ameno, sob sol pleno.

Esperamos que tenham gostado e não deixem de conferir os lindos arranjos preparados pelo nosso talentoso florista Marcinho Lema, da Milplantas, para nossa mesa do Dia dos Namorados, que vocês podem conferir clicando aqui.

Um beijo!

Sergio Oyama Junior é o biólogo, fanático por orquídeas e idealizador do Orquídeas no Apê blog dedicado a essas lindas flores. Neste espaço, Sergio, que é graduado em Biologia pela Unicamp e pós-graduado em Bioquímica pela USP, gentilmente divide conosco um pouquinho do seu vasto conhecimento sobre as mais diversas plantas e flores, incluindo, é claro, as orquídeas.

Ontem compartilhamos com vocês aqui a mesa que preparamos para um romântico jantar a dois no Dia dos Namorados.

Ali, ao dispor as taças, posicionamos a de água do lado direito do prato, um pouco acima da faca de jantar; a de vinho à direita da taça de água e, entre elas, logo atrás, a taça de espumante.

Diante dessa disposição de taças, resolvemos tratar no nosso quadro Questions & Answers de uma dúvida que sempre aflinge os nossos leitores: a taça de espumante vai à mesa?

espumante na mesa

O espumante é uma de nossas bebidas favoritas para brindar momentos especiais e dar as boas vindas aos convidados. Afinal, nada é mais festivo ou eleva melhor o clima da noite, não é mesmo?

Quando o espumante é servido como drink de boas vindas, ou é usado para um brinde específico, não colocamos as taças sobre a mesa. Neste caso preferimos deixá-las sobre uma bandeja, normalmente próxima à entrada, juntamente com as garrafas, que ficam em uma champanheira com bastante gelo. Dessa forma, o espumante e as taças podem ser facilmente alcançados e servidos enquanto a conversa vai se desenrolando entre os convidados.

O espumante harmoniza muito bem com muitos aperitivos – particularmente, adoramos combiná-los com blinis acompanhados de creme azedo e ovas ou salmão, uma delícia! Por essa razão, muitas vezes, além de dar as boas vindas, continuamos a servir espumante até o momento em que o almoço ou jantar é servido e todos seguem para a mesa.

Assim como acontece com os aperitivos, muitos pratos – da entrada à sobremesa – harmonizam bem com espumante e, portanto, se a bebida for acompanhar algum desses pratos, a taça vai à mesa também.

Sempre comentamos por aqui que, em nossa opinião, a questão da posição adequada dos diversos itens que compõem uma mesa deve ser respondida sob a ótica da conveniência, simetria e conforto, considerando o fato de que a maioria das pessoas é destra.

Falando especificamente de taças, conveniência e conforto significam que elas sejam dispostas sobre a mesa da maneira que as torne mais facilmente acessíveis pelos convidados – presumivelmente destros – na ordem em que serão usadas, conforme a sucessão de pratos.

Como a água acompanha toda a refeição, a taça correspondente é posicionada logo à frente do convidado ou do lado direito, um pouco acima da faca de jantar. Caso haja espaço disponível, da direita para a esquerda posicionam-se em linha reta ascendente as taças conforme a sucessão de pratos – da entrada ao prato principal, deixando-se a taça reservada para a sobremesa como o ponto mais alto, à direita e acima da taça de água.

Caso o espaço à mesa seja reduzido, para deixar o convidado mais à vontade e reduzir as chances de acidentes, pode-se posicionar as taças da forma que muitos convencionaram chamar de “diamante”. Neste caso, forma-se um losango a cada lugar à mesa. O ponto mais alto do losango também é a taça para o vinho que acompanhará a sobremesa. Logo abaixo, à esquerda da taça de sobremesa, posiciona-se a taça de água – também um pouco acima da faça de jantar – à direita da taça de água coloca-se a taça de vinho tinto e logo abaixo, à esquerda da taça de vinho tinto, coloca-se a taça de vinho branco (assumindo que será servido primeiro o prato a harmonizar com o vinho branco e, em seguida, aquele que harmonizará com o vinho tinto).

Como é muito comum harmonizar a sobremesa – sorvetes, mousses, tortas, bolos, entre vários outros – com o espumante – dos mais secos aos mais doces – a taça de espumante costuma ser colocada à mesa na posição destinada à taça de sobremesa. Aliás, foi exatamente isso que fizemos em nosso jantar do Dia dos Namorados, também na mesa de noivado que mostramos a vocês aqui e na mesa em tons de púrpura que mostramos aqui.

Caso tivéssemos optado por outro vinho de sobremesa em vez do espumante – como, por exemplo, o Sauternes, que também adoramos, ou um Porto – seria a taça específica que ocuparia a posição da taça de espumante.

E quem tiver dúvida sobre que taça usar com qual tipo de vinho, basta clicar aqui, para uma verdadeira aula sobre o assunto que os queridos João Renato da Silva, sommelier gabaritado pela Wine & Spirit Education Trust – WSET e Tais de Souza, sócios da Tintin Vinho & Entretenimento nos deram sobre o assunto.

Assim como muitas coisas na vida, portanto, a resposta para se a taça de espumante vai ou não à mesa é “depende”: ela vai à mesa desde que a bebida seja servida para harmonizar com um dos pratos ou com a sobremesa que serão servidos. Caso contrário, não há razão para usá-la.

Esperamos que tenham gostado de nosso Questions & Answers de hoje. Caso tenham alguma dúvida ou algum assunto que queiram que falemos por aqui, basta mandar um e-mail para contato@vamosreceber.com.br com a sua pergunta o sugestão.

Um beijo!