Não é novidade por aqui que amamos usar o inusitado para preparar os arranjos que decoram nossas mesas é uma maneira deliciosa e muito divertida de se fazer isso.

A semana passada, usamos apenas suculentas para decorar o centro de nossa mesa, como mostramos aqui. Esta semana foi a vez de montar uma charmosa feira para dar graça a um churrasco. Não viu? É só espiar aqui.

Assim como a cenoura e a alcachofra, sobre as quais falamos aqui e aqui, o repolho ornamental é mais um dos itens que saíram diretamente da feira para ganhar destaque em nossas mesas, como a que fizemos para uma feijoada (para ver, basta clicar aqui) e no nosso quadro de hoje.

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A seguir, as informações que nosso querido Sergio Oyama Junior, do incrível Orquídeas no Apê, reuniu para compartilharmos com vocês.

Pertencente à família Brassicaceae e conhecido como Ornamnetal Kale ou Ornamental Cabbage, o Repolho ornamental faz parte de um grupo de plantas conhecidas como crucíferas, devido às suas flores com a corola em forma de cruz. São exemplos de crucíferas o repolho comum, a couve, a couve-flor, os brócolis e a mostarda.

A espécie Brassica oleracea, de que o repolho ornamental faz parte, é nativa da costa ocidental europeia e típica de regiões com clima temperado, resistindo muito bem ao frio. Aliás, a intensidade da coloração de suas folhas aumenta conforme as temperaturas diminuem. Quanto mais frio o clima, mais belas e coloridas as rosetas.

Há muitos anos o repolho ornamental tem dado vida e cor aos jardins de inverno ingleses, por exemplo. Embora também seja comestível, ele tende a ter um sabor levemente amargo, além de folhas mais duras. É por isso que sua presença nas mesas é mais comum sob a forma decorativa.

Com suas folhas onduladas, que formam belas rosetas nas cores branca, cru, pink e púrpura, o repolho ornamental é uma excelente alternativa para criar arranjos surpreendentes, quer sobre bases mais rústicas, como os pallets que usamos em nossa mesa desta semana; quer sobre bases mais sofisticadas. Afinal, ele também não deixaria de fazer bonito sobre um cachepot de prata ou um belo murano.

Mais uma inspiração para fugir do tradicional que simplesmente adoramos!

Sergio Oyama Junior é o biólogo, fanático por orquídeas e idealizador do Orquídeas no Apê, blog dedicado a essas lindas flores. Neste espaço, Sergio, que é graduado em Biologia pela Unicamp e pós-graduado em Bioquímica pela USP, gentilmente divide conosco um pouquinho do seu vasto conhecimento sobre as mais diversas plantas e flores, incluindo, é claro, as orquídeas.

Na semana passada, com a ajuda indispensável da Bothanica Paulista, das queridas Suzana e Luiza Ceridono, e de nossa chef do coração, Luiza Zaidan, falamos aqui sobre como montar uma horta em casa, em vasos, em latas e na forma de horta comunitária.

Hoje, a ideia é dar a vocês dicas básicas para manter essa horta sempre viva.

como manter uma horta em casa

Vamos lá?

1. Cultive sua horta à meia sombra, onde o sol bata apenas em alguns momentos do dia.

2. Procure molhar a horta sempre e à noite, principalmente durante as estações mais quentes do ano. No verão, recomenda-se molhar a horta 1 vez por dia e dar o acabamento com a casca que mostramos aqui, dessa forma, evita-se que a água evapore rápido.

3. Pare de molhar a horta assim que a água começar a sair pelo furo da parte de baixo do vaso ou da lata. Cuidado para não encharcar a horta. Isso faz com que as raízes das plantas apodreçam. Se a horta estiver murcha, molhe imediatamente. Folhas amarelas significam excesso de água. Mostramos aqui o vaso com o furo e como furar a lata, cuidados que favorecem o escoamento da água e mantêm a horta viva. Para evitar que a terra saia do vaso, adicione seixo, como mostramos aqui.

4. Adube a horta uma vez por mês.

5. Prefira retirar as folhas maiores para o consumo. As folhas menores ainda estão crescendo.

Além disso, é bom saber que alecrim, manjericão, hortelã e tomilho são mais fáceis de se manter que o tomatinho e a pimenta, então, não desanime se tiver mais dificuldade com algum dos últimos, ok?

Esperamos que tenham gostado. Um beijo!

Uma despedida e um recomeço. Estes dois momentos tão importantes na vida de alguém simplesmente não podem passar em branco.

Para inspirar um encontro com amigos queridos, celebrar uma fase que se encerra e desejar boa sorte na nova que se inicia, preparamos um delicioso churrasco. E, boa comida, uma mesa temperada e muita animação não faltaram nesta noite perfeita para guardar com muito carinho na memória.

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Decidimos deixar as flores “quase” de lado e decorar a mesa com pallets de feira e repolhos recheados de temperos, verduras e sementes. Mais uma vez, o querido Marcio Leme, da Milplantas, se superou ao criar os mais belos arranjos com urucum, cúrcuma, hortelã, alecrim, manjericão, brócolis, couve, acelga, repolho, berinjela… Uma verdadeira feira sobre a mesa. Aliás, quem gostou da ideia e quiser mais uma opção de decoração nessa linha, basta clicar aqui.

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A louça escolhida é uma grande paixão – pratos rasos e de sobremesa, bowls e travessas de cerâmica em forma de folha de couve by Matisse. Não poderíamos ter escolhido peças mais perfeitas para um churrasco – e que também arrasariam em uma feijoada e qualquer encontro mais descontraído com a família ou os amigos. Tudo em perfeita harmonia com jogos americanos de miçangas, copos de vidro transparente com mimosas flores de liz e talheres em Inox da Christofle e Laguiole, tudo à venda na Matisse. Usamos, ainda, guardanapos cru, no mesmo tom da louça nas nervuras de couve, e porta-guardanapos de avencas, da Couvert.

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E como não existe churrasco sem uma boa carne, procuramos o The Butcher, açougue premium que não só tem as melhores carnes como os melhores molhos para deixá-las ainda mais saborosas. Por recomendação da equipe do The Butcher, preparamos nosso churrasco com o T-Bone e o Bife Ancho, ambos cortes mais altos, para chegarem ao ponto ainda vermelhinhos por dentro, e com ótimo marmoreio (quantidade de gordura entremeada nas fibras), o que assegura a suculência da carne. É impressionante a maciez e sabor dos cortes. E quando combinados com os molhos chimichurri, mostarda e barbecue à base de Jack Daniel’s ficam simplesmente irresistíveis. Para quem quiser, o The Butcher tem serviço de delivery aqui em São Paulo, basta clicar aqui ou ligar para lá. Duas horinhas de antecedência geralmente são suficientes.

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Como acompanhamentos, servimos farofa, salada de batatas, uma deliciosa vinagrete de tomate cereja, receita deliciosa do querido chef Wesley Moralles – que também cai muito bem com a feijoada, como mostramos aqui – e arroz branco direto da panela. Como a Le Creuset que usamos já era linda, bastou dar um charme adicional com um nó em tecido e juta e voilà, ela fez bonito, e muito bonito!

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E, como infelizmente tudo que é bom não pode durar para sempre, nos despedimos desta noite tão gostosa entregando raminhos de hortelã e alecrim em saquinhos de papel Kraft como lembrancinha.

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Vejam mais fotos dessa noite tão gostosa.

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IMG_9259Louça, travessas, bowls, copos e taças de vidro, facas para churrasco, panelas Le Creuset e talheres Christofle: Matisse | Arranjos: Milplantas | Porta-guardanapos e guardanapos de linho: Couvert | Descanso de talher: Chez Moi.

Esperamos que tenham gostado do nosso churrasco e se inspirem por aqui da próxima vez que forem acender a grelha!

Um beijo.