Quem conferiu nossa entrevista de ontem com a querida Gisela Rudge viu que, para estar preparada para receber as visitas que aparecem inesperadamente, ela procura ter em casa, sempre a postos, várias coisas gostosas.

E, falando em coisas gostosas, quem não tem em casa – ou, então, não pode conseguir, rapidamente, numa corrida a qualquer supermercado – um pouco de catupiry e goiabada cascão cremosa? Além de muito fáceis de serem encontrados, ambos os produtos têm um prazo de validade relativamente longo, o que permite que os tenhamos constantemente na dispensa.

Pensando nisso, nossa dica de hoje é como preparar um rápido e delicioso soufflé de goiabada com catupiry, uma receita de meu pai que pode ser servida a qualquer visita que a apareça de surpresa, seja como sobremesa, seja no meio da tarde, como um docinho gostoso acompanhado de chá ou café.

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Vamos à receita?

Os ingredientes estão abaixo e a quantidade sugerida serve 4 pessoas.

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Modo de preparo:

1. Bata as claras em neve.

2. Com uma colher, misture cuidadosamente a goiabada cremosa com as claras em neve.

3. Unte pequenos ramekins com manteiga e açúcar cristal.

4. Adicione o creme de goiabada e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos.

5. Em uma panela, misture o creme de leite e o catupiry até aquecer.

6. Retire o soufflé do forno quando estiver dourado.

7. Faça um furinho no centro e adicione o creme de queijo. Quem quiser, pode servir a calda a parte.

8. Sirva ainda quente.

Essa é para imprimir, guardar com carinho e fazer muito bonito quando as visitas chegarem!

Esperamos que gostem.

Um beijo e um ótimo final de semana!

É com muito orgulho que nesta semana inauguramos o Vamos Receber Entrevista, um espaço que há tempos vínhamos planejando e no qual pretendemos contar um pouco da história – e alguns segredinhos – de pessoas pelas quais temos muito carinho, e que, assim como nós, adoram receber e compartilhar momentos especiais com seus convidados.

E não poderíamos ter começado melhor. Nossa primeira entrevistada é ninguém menos que a querida Gisela Rudge.

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Além de sempre termos considerado Gisela uma excelente anfitriã , logo que a conhecemos pudemos perceber que ela é uma daquelas pessoas que, com seu bom gosto e seu jeito agradável e gentil, têm o dom de fazer aqueles que a cercam se sentirem naturalmente à vontade.

Gisela, é um imenso prazer e uma honra enorme abrir nosso espaço de entrevistas com você. Fica aqui registrado nosso muito obrigada, repleto de carinho e admiração!

Vamos à entrevista?

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Gisela Rudge: Receber é uma alegria para mim, algo que amo fazer. Adoro montar mesas, cuido pessoalmente de cada detalhe e ponho sempre muito amor e capricho em tudo. Para mim, receber bem significa preparar tudo com carinho, deixando os convidados à vontade.

Apesar de haver vários anfitriões que admiro, minha maior inspiração sem dúvida é minha mãe. Aprendi muito com ela, com o seu carinho, capricho e com sua forma de receber.

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Gisela Rudge: Sou uma anfitriã muito caprichosa.

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Gisela Rudge: Ser natural, amável e ter muitas coisas gostosas para comer e beber sempre a postos.

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Gisela Rudge:
Para receber bem é vital boa comida, boa bebida e gelo. Para montar uma bela mesa, lindas flores.

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Gisela Rudge: Minhas combinações favoritas são branco e verde e azul e branco.

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Gisela Rudge: Para um almoço, picadinho, e, para o jantar, rosbife acompanhado de risoto. No inverno, gosto muito de preparar fondue.

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Gisela Rudge: Bombons ou spray de ambiente.

Esperamos que tenham gostado. Nós amamos e ficamos muito felizes por saber mais sobre uma pessoa que admiramos tanto e que consideramos um modelo.

Fiquem à vontade para encaminhar perguntas para nossas futuras entrevistas! Também queremos saber quem gostariam de conhecer um pouco melhor neste espaço.

Um beijo!

Esta semana, escolhemos falar sobre uma flor muito especial, a Flor de Cerejeira, um lembrete de que o tempo é nosso bem mais precioso e que, portanto, devemos escolher com todo carinho e cuidado a forma pela qual pretendemos gastá-lo. Mais que isso, é um lembrete de que, se formos sábios em nossas escolhas, o tempo que deixamos para trás se transformará em lindas lembranças, essas sim a nos acompanhar para sempre.

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Quem nos ajudou a falar com propriedade sobre essas flores maravilhosas e tão cheias de significado foi nosso querido Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, a quem não poderemos jamais agradecer o suficiente pela colaboração, paciência e confiança.

Especula-se que as cerejeiras sejam plantas originárias do Himalaia. Atualmente, elas se encontram distribuídas por diversos países de clima temperado, florescendo durante o final do inverno e início da primavera.

A Flor de Cerejeira está intimamente associada à cultura oriental. É a flor símbolo do Japão, onde é conhecida como sakura, e, tradicionalmente, simboliza a “impermanência”.   Neste país, ela também está associada à figura do samurai e à efemeridade de sua vida.

Isso porque sua floração é brevíssima, durando cerca de duas semanas. O pico do desabrochar, no entanto, ocorre em um intervalo ainda menor, de apenas três a quatro dias. A florada das cerejeiras, inclusive, leva milhares de pessoas aos parques do Japão, onde se pratica o hanami, tradicional costume de sentar-se sob as cerejeiras e apreciar suas flores.

A delicada Flor de Cerejeira tem uma beleza ímpar e é produzida por várias árvores asiáticas do gênero Prunus. A cerejeira ornamental mais comumente utilizada é da espécie Prunus serrulata.

Apesar de toda a beleza e delicadeza, não é trivial compor arranjos com Flores de Cerejeira, já que elas estão presas aos galhos de uma árvore e são de curta duração. As Flores de Cerejeira costumam ornamentar composições de maior altura, com temas orientais. Particularmente, são bastante usadas na tradicional técnica ikebana, onde os galhos são fixados em bases de ferro com pregos, chamadas de kenzan.

Sobre a Flor de Cerejeira, e o tempo, já se dizia que se deve aproveitar o momento, celebrar a sua chegada e reconhecer sua passagem sem lamentações. É por isso que não podemos nos esquecer de fazer realmente valer a pena:

Enjoy the moment, celebrate its coming, acknowledge its passing without sorrow” (Mandy Kirby. A Victorian Flower Dictionary).

Um beijo!