PROTEA AMARELA

Uma das coisas que mais gostamos ao montar um buffet é poder abusar dos arranjos altos nas mesas em que são dispostas as comidas e os itens que os convidados usarão para se servir.

Quem conferiu a feijoada que preparamos no último final de semana notou os maravilhosos arranjos de alturas diferentes montados com a ajuda do talentoso florista Marcio Leme, da Milplantas, em vasos verdes e dourados, lisos e estampados, by Cambui Store. Neles, usamos uma flor que adoramos e que sempre funciona muito bem quando se quer conferir leveza e cor a um arranjo: a Protea amarela, nossa escolhida desta semana.

FlorDaSemana21

Antes de falar propriamente sobre a Protea, queríamos fazer aqui um agradecimento todo especial ao querido Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, que sempre consegue arrumar um tempo na correria do dia-a-dia para nos ajudar com as informações que mostramos no nosso quadro dedicado à flor da semana. Sergio, sabemos o tanto de coisas com que você tem tido que se ocupar ultimamente, somos imensamente gratas a você e, além do nosso muito obrigada, receba hoje um beijo e um abraço muito especial de toda a equipe do Vamos Receber!

A Protea amarela que iluminou os arranjos da nossa feijoada pertence ao gênero Leucospermum, da família Proteaceae. Ela foi assim batizada em alusão ao deus grego Proteus, deus dos rios e mares, capaz de mudar sua forma constantemente, como a água.

A família Proteaceae é tão antiga que já habitava o super continente Gondwana, há 300 milhões de anos. Geólogos de plantão, corrijam-nos se estivermos enganadas, mas o Gondwana teria compreendido a maior parte do que hoje é o Hemisfério Sul, incluindo a Antártica, América do Sul, África, Madagascar, o Continente Australiano, a Península Arábica e a Índia.

As Proteas são flores tipicamente africanas. Os primeiros exemplares conhecidos foram coletados no Cabo da Boa Esperança, no extremo sul do Continente Africano, durante expedições botânicas realizadas no século XVII. A Protea amarela, do gênero Leucospermum, é nativa da África do Sul e Zimbábue.

Na natureza, florescem tipicamente entre o final do inverno e o começo da primavera. As Proteas apreciam sol pleno, bastante ventilação, pouca umidade relativa do ar e solos pobres em fertilizantes, o que é condizente com as condições climáticas do seu local de origem.

O aspecto incomum da A Protea amarela, do gênero Leucospermum, usada em nossos arranjos, rendeu-lhe o apelido de ‘alfineteira’. O que parece uma flor de formato estranho é na verdade uma reunião de várias flores em forma de afinetes espetadas sobre um conjunto central de flores modificadas. Dependendo da espécie, essas curiosas flores podem assumir tons de branco, amarelo, rosa, laranja e vermelho.

As Proteas funcionam muito bem em arranjos florais, inclusive como flores de corte, podendo chegar a durar cerca de um mês em água.

Sejam combinadas a outras flores, sejam usadas exclusivamente, as Proteas fazem bonito em qualquer arranjo. Não se esqueçam delas ao preparar arranjos para receber durante o dia. Vai valer a pena, com certeza.

Um beijo!

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Comentários

  • Oi, Thais e Maria Emília! Fiquei muito emocionado com a mensagem de vocês, ainda mais neste período mais atribulado da minha vida. Considero-me abençoado por ter tido a oportunidade de conhecê-las, ainda que virtualmente. Vocês são pessoas de uma sensibilidade única, que enxergam além e valorizam como ninguém os trabalhos dos seus colaboradores. Muito obrigado, de coração, por todo o carinho e apoio!

    Um grande beijo, tudo de bom e vida longa ao Vamos Receber!