O agradável almoço no jardim que preparamos neste final de semana para aproveitar o dia ensolarado que fazia e a companhia sempre tão gostosa de nossa família ficou ainda mais especial com os belíssimos arranjos em jarras e vasinhos de prata preparados pelo talentoso florista Marcio Leme, da Milplantas. Quem ainda não viu, pode conferir aqui essa sugestão para uma mesa de almoço leve, descontraída, muito delicada e, claro, linda!

Nos arranjos, Sementes de Santa Bárbara, Callas, Gardênia, Avencas, Broto de Hortênsia, Monte Everest, Ornitogalos e a doce Amaryllis, nossa flor desta semana.

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Mais uma vez, é nosso querido colunista e expert Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, quem nos ajuda a reunir as informações sobre esta linda flor. Sergio, não poderíamos agradecer o suficiente todo o seu carinho e atenção conosco!

Quem viu os arranjos da nossa mesa no jardim, pode ter confundido a Amaryllis com o Lírio, pois as duas flores são bem parecidas, com seu aspecto delicado e forma de trombeta.

No entanto, a Amaryllis, popularmente conhecida como Amarílis ou Açucena, é espécie de um gênero de plantas que nascem a partir de bulbos sob a terra, assim como as Tulipas. A partir deste bulbo, a Amaryllis emite longas folhas finas e uma ou duas hastes florais, cada qual portando de duas a doze flores delicadas.

Embora seja originária da África do Sul, a Amaryllis adaptou-se muito bem ao clima brasileiro, sendo cultivada principalmente na Cidade de Holambra, em São Paulo, para abastecer o mercado europeu.

Tanto a Amaryllis como a Tulipa, perdem todas as folhas quando a floração termina, restando apenas o bulbo enterrado, que entra em dormência. A planta permanece boa parte do ano sem dar sinal de vida, mas, com as primeiras chuvas da primavera, o bulbo desperta e emite todas as folhas e hastes florais com uma velocidade impressionante. Menos de um mês após o fim da dormência, a Amaryllis já está florida novamente.

Em razão da similaridade entre as folhas da Amaryllis e as da Tulipa europeia e entre os ciclos de vida de ambas as plantas – bulbosas que florescem na primavera – a Amaryllis tornou-se conhecida como a Tulipa brasileira.

A Amaryllis fica bem no paisagismo de áreas externas e também como flor de corte. O melhoramento genético e os cruzamentos entre diferentes espécies geraram híbridos nas mais diferentes tonalidades de cores, indo do branco – como as usadas em nossa mesa – até o vermelho intenso, passando pelo rosa, lilás e alaranjado.

Na Milplantas, um vaso com uma haste de Amaryllis custa em média de R$12,00 a R$15,00.

Quem quiser conferir as flores sobre as quais já falamos neste espaço ou pesquisar um tom de flor específico para combinar com a sua mesa, basta clicar aqui para consultar nosso Dicionário de Flores.

Esperamos que tenham gostado.

Um beijo!

Para não perder o solzinho gostoso que fazia neste final de semana, resolvemos montar nossa mesa de almoço no jardim.

Família reunida, conversa animada, uma comida deliciosa, boa bebida, e, claro, uma mesa pra lá de charmosa foram os ingredientes de uma tarde simplesmente perfeita.

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No centro da mesa do jardim, sementes de Santa Bárbara, callas, gardênia, avencas, broto de hortênsia, amaryllis, monte everest e ornitogalos,  foram dispostos pelo querido Marcio Leme, da Milplantas, em vasinhos de prata e jarras de água, by Theodora Home. Adoramos o efeito despojado que arranjos em jarras conferem à mesa. Simples e elegante ao mesmo tempo! Para completar, deitados aqui e ali, mini vasinhos em barro com musgo.

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Apesar de muito simples, esses mini vasinhos em barro são muito versáteis. Funcionam como um toque especial na mesa com um verdinho – em pé ou deitados – e também podem ser usados como porta-vela e até para servir algum aperitivo mais rústico, basta forrar com papel manteiga.

Combinando perfeitamente com os tons verde e branco dos nossos arranjos, usamos itens da belíssima coleção Ask Mi por Marina Xandó para Theodora Home. Sobre delicados jogos americanos com arabescos bordados à mão, dispusemos os pratos com motivos florais em verde celadon, uma de nossas cores favoritas. Os marcadores de lugar e os descansos de talher em prata em forma de rosa, da mesma coleção, deram um toque todo especial à mesa.

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Para completar, taças em cristal transparente, talheres Bugatti com cabo de tartaruga em acrílico by Theodora Home, guardanapos verdinhos e porta guardanapos de avencas da Couvert.

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Vejam mais fotos da nossa mesa de almoço.

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IMG_0738Louça, jogos americanos, marcadores de lugar, descansos de talher, talheres, vasos em prata e jarras: Theodora Home | Guardanapos e porta-guardanapos: Couvert | Arranjos florais: Milplantas | Taças transparentes: Acervo pessoal.

E assim, em torno dessa bela mesa, passamos um dia perfeito, cheio de sol e de boas lembranças, na companhia da família!

Um beijo.

Eram só as primeiras luzes de Natal começarem a enfeitar as árvores e as casas que já se podia sentir o cheiro gostoso de canela saindo do forno de minha avó.

A partir de então, e até o Dia de Reis, em vez de panetone, sempre tomávamos o café da manhã e o café da tarde acompanhados deste bolo simplesmente delicioso que vocês aprenderão a fazer hoje.

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Minha avó sempre tinha uma fornada fresquinha para nos oferecer e fazia este bolo aos montes, para presentear a família, os amigos queridos e os membros da igreja que ela frequentava. Tanto que, quando éramos pequenos, costumávamos chamar carinhosamente este bolo de “Bolo do Padre”.

Minha avó já se foi há algum tempo, mas, de muitas formas, procuro fazer com que ela continue presente em minha vida. Uma delas é recuperar a tradição deste bolo de Natal e encher a casa com o perfume da canela e as memórias de um tempo muito, muito feliz!

Vamos à receita?

Os ingredientes estão indicados abaixo:

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Modo de Preparo:

1. Misture a farinha, o sal e o fermento em pó, peneire e reserve.

2. Misture as frutas cristalizadas com um pouco de farinha – para que não fiquem no fundo do bolo – e reserve.

3. Separe as gemas das claras. Em um recipiente, bata as claras em neve e reserve.

4. Em outro recipiente, bata a manteiga e o açúcar até ficar cremoso. Adicione as gemas uma a uma. Junte aos poucos a mistura de farinha, sal e fermento em pó alternando com o leite. Junte as nozes e as frutas cristalizadas e, em seguida, acrescente as claras em neve aos poucos à mistura.

5. Ao final, adicione a canela.

6. Leve ao forno preaquecido a 180º por cerca de 45 minutos (o tempo varia muito de acordo com o forno, já fiz este bolo fora de casa e ele levou quase 1 hora para assar – o bom e velho “teste do palito” é muito importante aqui!).

Quem quiser, pode regar o bolo ainda quente com um pouquinho de rum para deixá-lo sempre bem molhadinho.

Gostaram? Um ótimo final de semana para todos!