Temos falado bastante sobre orquídeas neste espaço dedicado à flor da semana. E, sempre que tratamos do assunto, além das peculiaridades de cada espécie, também procuramos indicar alguns cuidados com o seu cultivo.

No entanto, como muitos leitores do blog têm feito perguntas específicas sobre como regar adequadamente as orquídeas, esta semana resolvemos tirar algumas dúvidas sobre o tema.

Pedimos, assim, ao nosso especialista e colaborador mais que querido, Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, que nos ajudasse a preparar uma lista de:

ORQUIDEAS

Vejam só:

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As orquídeas são plantas tropicais e, de modo geral, vivem em regiões com elevados níveis de umidade no ar. Assim, na natureza, as orquídeas estão constantemente expostas às chuvas e ao orvalho da madrugada. Apesar disso, suas raízes secam rapidamente por ficarem expostas nos troncos das árvores aos quais aderem.

Entretanto, quando cultivadas, muitas orquídeas acabam morrendo por excesso de água. A explicação para este aparente paradoxo é que, no vaso, diferentemente do que ocorre na natureza, as raízes ficam encharcadas por muito tempo, o que favorece o aparecimento de doenças ocasionadas por fungos e bactérias.

Daí o mito de que não se deve colocar muita água no vaso. Alguns, inclusive, recomendam regar as orquídeas com apenas um copo de água ou algumas pedras de gelo.

Embora estas quantidades diminutas de água, em tese, sejam suficientes, elas podem escorrer muito rapidamente pelos veios do substrato (material específico para o cultivo de orquídeas) fazendo com que ele continue praticamente seco, mesmo após a rega.

Para contornar este problema, o certo é que as orquídeas sejam abundantemente regadas com água corrente, seja de uma mangueira ou regador, seja da torneira da pia. Desta forma, o substrato consegue absorver a quantidade necessária de água, ao mesmo tempo em que as impurezas e o excesso de adubo são eliminados por baixo do vaso.

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Não podemos estabelecer uma regra fixa para a frequência das regas de orquídeas. Tudo vai depender das condições climáticas. No verão, é necessário regar com mais frequência, diminuindo a periodicidade durante o inverno. Ainda é preciso ficar atento à evaporação causada não somente pelo excesso de sol como também pelas correntes de vento.

A melhor maneira de se saber o momento ideal para regar é colocar o dedo no substrato e afundá-lo levemente. Se o substrato estiver úmido, não é preciso regar, se estiver seco, a rega é bem-vinda. Com o tempo e a experiência, é possível aferir a umidade do substrato pelo simples peso do vaso, se ele está leve, e, portanto seco, é hora de regar. Sob condições ideais de insolação, umidade ambiente e ventilação, espera-se que o substrato seque dentro de uma semana, aproximadamente. Logicamente, este período será menor no calor e maior no frio.

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É sempre aconselhável evitar regar as orquídeas nas horas mais quentes do dia. As gotas de água sobre as folhas atuam como pequenas lentes que aumentam a intensidade dos raios solares, podendo queimar a planta. Além disso, o choque térmico causado pela água fria sobre as folhas quentes também pode causar lesões.

Os melhores momentos para a rega são o começo da manhã e o final da tarde. Não é bom que as orquídeas passem a noite molhadas. Portanto, nos dias mais frios, o ideal é que se regue no começo da manhã, para que elas tenham tempo de secar ao longo do dia.

Durante os dias muito quentes do verão, em locais que recebem muito vento, vale borrifar água sobre as plantas de manhã e no final da tarde. 

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Esta não é uma regra rígida. É verdade que, se mantivermos o pratinho cheio de água, as raízes das orquídeas apodrecerão. No entanto, se tomarmos o cuidado de escoar a água e manter o tal pratinho sempre seco, não há problema.

Dentro de casa ou em ambientes muito secos, onde venta muito, podemos usar o pratinho com água a nosso favor. Basta colocar uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida, com uma lâmina de água ao fundo. Desta forma, o fundo do vaso não tocará diretamente a água e, ao mesmo tempo, a evaporação da lâmina de água ajudará na manutenção da umidade.

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Deve-se evitar molhar as flores e os botões florais. O excesso de umidade nestas estruturas facilita o desenvolvimento de um fungo que, apesar de não gerar maiores danos à orquídea, causa manchas marrons nas pétalas, comprometendo a sua beleza.

Também se deve evitar aplicar água com adubos ou defensivos sobre as flores e botões. Estas substâncias podem prejudicar seu desenvolvimento, além de causar danos em sua aparência.

Esperamos que estas observações tenham ajudado e, por favor, não deixem de escrever caso queiram que algum outro ponto específico relativo ao cultivo das orquídeas – ou quaisquer outras flores – seja abordado neste espaço.

Conteúdo do texto: Sérgio Oyama Junior.

É difícil falar em Mãe sem nos emocionar, sem sermos tomados por uma gratidão profunda e por um amor incondicional. Sem nos lembrar do colo tão aconchegante, que só ela tem e que nos conforta nos momentos mais difíceis. Nos conselhos, princípios e ensinamentos tão valorosos.

Contagiadas por sentimentos especiais, montamos uma mesa de inspiração para o Dia das Mães igualmente especial.

MESA-POSTA

Azul, rosa, verde, amarelo e laranja foram os tons escolhidos para um almoço muito alegre e elegante.

Hyacinthus, tulipas, hortênsias, rosas e cravos foram dispostos num vaso de murano maravilhoso da Cambui Store.

Amarantos verde e rosa deram acabamento ao arranjo irretocável feito pelo florista especial e talentoso Márcio Leme, da Milplantas.

FLORES

Para compor a mesa, louça Lenox delicada e muito romântica, sousplat Vista Alegre, taças de cristal verde e transparente e talheres dourados lindos. Jogos americanos e guardanapos de linho cru, porta-guardanapos de hortênsia verde e marcadores de lugar em prata completaram a mesa.

LUGAR-MESA

TACAS

TALHERES

placement

SOUSPLAT

Filtro de água da louça Lenox na função de vaso decorou o cantinho das bebidas.

FILTRO

Vejam mais fotos:

MESA-POSTA

MESA POSTA

FLORES

PORTA-GUARDANAPOS

MESA-POSTA

LOUCA

TACAS

MESA-POSTA

BEBIDAS

FILTRO

LOUCA

Louça, sousplat, vaso de murano e talheres: Cambui Store | Porta-guardanapos: Couvert | Taças de cristal: Tania Bulhões | Arranjos florais: Milplantas.

Gostaram da nossa mesa de inspiração para o Dia das Mães? Vamos amar saber a opinião de vocês.

Esta semana falaremos sobre as Begônias.

Além de contar novamente com a experiência do nosso querido Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, para tratar do assunto, também fomos gentilmente presenteados por ele com as lindas fotos que ilustram o post de hoje. Obrigada mais uma vez, Sergio, por toda a atenção, parceria e carinho com o nosso blog!

FlorDaSemana22

Belas, versáteis e bastante duráveis, as Begônias são amplamente utilizadas na decoração de ambientes externos e internos, sempre rendendo arranjos surpreendentemente elegantes quer para uma reunião casual de amigos, quer para ocasiões mais formais.

Suas delicadas flores lembram mini rosas, podendo apresentar uma ampla gama de cores, do branco ao vermelho sangue, passando por diversos tons de amarelo, laranja e salmão, além de combinações de duas ou mais cores na mesma flor.

Outra característica peculiar das várias espécies de Begônia é a sua folhagem suculenta e ornamental. Muitas costumam ser cultivadas devido ao caráter estético de suas folhas, que podem ser prateadas, avermelhadas, bronzeadas ou ricamente desenhadas em vários tons.

Tamanha variedade deriva do fato de a maioria dos exemplares comercializados ser híbrida, resultando do cruzamento intensivo entre as cerca de 1.000 espécies existentes.

As Begônias são plantas de fácil cultivo, conhecidas por sua floração abundante, que pode ocorrer ao longo de todo o ano. Elas apreciam ambientes protegidos de correntes de vento e do sol direto e gostam de ser cultivadas em solos ricos em matéria orgânica. As regas precisam ser regulares, sempre que o substrato estiver seco. Aconselha-se evitar molhar as folhas e flores, que são susceptíveis ao aparecimento de fungos.

As Begônias, no entanto, não suportam o frio intenso, então, é bom aproveitar bastante o restinho do outono!

Conteúdo do texto e foto: Sérgio Oyama Júnior.